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Artigos e insights para ajudar você a entender melhor suas emoções e transformar sua vida

Psicóloga Raquel Biondi
Raquel Biondi
Psicóloga CRP 08/42512

"Estou exausta, mas não sei por quê" - O esgotamento invisível das mulheres que cuidam de tudo

Mulher exausta apoiando a cabeça na mão

Você já acordou cansada, mesmo depois de uma noite inteira de sono? Já sentiu que fez mil coisas no day, mas ainda assim termina com a sensação de que não fez nada? Talvez você esteja vivendo um tipo de cansaço que não aparece nas redes sociais nem nos exames médicos: o esgotamento emocional silencioso, muito comum em mulheres que cuidam de tudo e de todos, menos de si mesmas.

Esse tipo de exaustão não é frescura e não se limita às tarefas físicas. É uma sobrecarga emocional e mental que consome energia, fragiliza a autoestima e leva, aos poucos, ao esvaziamento da própria identidade.

O que é o esgotamento emocional feminino?

Esse cansaço invisível se manifesta de várias formas: crises de choro aparentemente sem motivo, irritabilidade, insônia, dores no corpo, dificuldade de concentração e a sensação constante de vazio.

Tudo isso está diretamente relacionado à chamada carga mental invisível, que envolve pensar, planejar e manter tudo funcionando, mesmo que ninguém perceba. É o peso de cuidar de tarefas domésticas, vida profissional, necessidades dos filhos e parceiros, além das emoções de todos ao redor.

Por que isso atinge tantas mulheres?

Culturalmente, muitas mulheres ainda são educadas para cuidar, servir, acolher и dar conta de tudo. Mesmo com a entrada no mercado de trabalho e a independência financeira, grande parte delas acumula responsabilidades emocionais que não são vistas, mas são sentidas profundamente.

Esse acúmulo silencioso gera uma vida em modo automático, onde o prazer vai desaparecendo, os limites são ignorados e a sensação de estar sempre devendo alguma coisa se torna constante.

Psicoterapia como respiro

Esse quadro está entre os que mais levam mulheres à terapia. No espaço terapêutico, é possível nomear o cansaço, reconhecer os padrões que te esgotam e construir um novo jeito de existir, com mais leveza, presença e verdade.

Dica prática:

Comece por identificar como você fala consigo mesma, o quanto se exige e o quanto se permite descansar.

Você também precisa de cuidado. Cuidar dos outros não precisa ser sinônimo de esquecer de si. Você merece descanso, merece pausa, merece reconexão com quem você é de verdade.

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A armadilha da autossuficiência - Por que tantas mulheres têm dificuldade em pedir ajuda

Mulher refletindo sobre autossuficiência

Você sente que precisa resolver tudo sozinha? Talvez até já tenha escutado que é "forte demais" ou que "dá conta de tudo", mas por dentro, o cansaço se acumula em silêncio. A autossuficiência extrema parece uma força, mas muitas vezes é uma armadura emocional criada para não precisar depender de ninguém.

De onde vem essa armadura?

Muitas mulheres crescem ouvindo frases como "não dependa de ninguém", "seja forte" ou "você consegue sozinha". Essas ideias, somadas a experiências de abandono, rejeição ou negligência afetiva, ensinam que se abrir é arriscado. Assim, ser autossuficiente passa a ser uma maneira de evitar novas feridas.

O que está por trás da dificuldade em pedir ajuda?

  • Medo de incomodar ou de ser rejeitada
  • Sensação de que mostrar vulnerabilidade é um fracasso
  • Vontade de manter o controle de tudo
  • Um senso de valor pessoal baseado apenas na produtividade

Com o tempo, esse comportamento leva a relações desequilibradas, solidão afetiva e um desgaste emocional que muitas vezes só é percebido quando o corpo adoece or a mente pede socorro.

Como a psicoterapia pode ajudar

A terapia oferece um espaço seguro para desmontar essas armaduras sem julgamento. É possível aprender a confiar, a dividir responsabilidades, a reconhecer necessidades legítimas e, principalmente, a pedir ajuda sem culpa ou vergonha.

Reflexão:

Ser forte não é dar conta de tudo, é saber quando parar e pedir apoio.

É possível viver com mais verdade, vínculos reais e liberdade emocional. Você não precisa continuar carregando tudo sozinha.

Pronto para mudar?

Se sentir que é hora de deixar essa armadura, posso te acompanhar nesse processo.

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Entre a culpa e o cansaço - O dilema de quem quer cuidar de si, mas não consegue

Mulher entre a culpa e o cansaço

Você sente culpa por descansar? Já pensou em fazer algo por si mesma, mais desistiu porque achou que não merecia ou que tinha outras prioridades? Essa culpa, tão comum entre mulheres, costuma ser um reflexo de anos de autossacrifício, exigência e falta de permissão interna para o autocuidado.

A culpa que paralisa

Muitas mulheres foram ensinadas que cuidar de si é egoísmo, enquanto se doar ao extremo é virtude. Esse padrão leva à ideia de que só é possível descansar depois de cumprir todas as tarefas — o que nunca acontece, porque sempre há mais uma coisa para fazer.

O resultado é um ciclo vicioso entre cansaço e culpa, que afasta o prazer, o descanso e até o autoconhecimento.

Como a psicologia compreende essa culpa

Essa culpa que aparece sem motivo concreto é chamada de culpa neurótica. Ela está associada a crenças profundas de que não se pode errar, de que não se é suficiente ou de que é preciso provar valor o tempo todo.

Esse tipo de pensamento cria uma barreira emocional que impede a a mulher de se colocar como prioridade e, com o tempo, contribui para quadros de ansiedade, estafa emocional e adoecimento psíquico.

Cuidar de si não é egoísmo

É necessário normalizar o descanso, o lazer e o tempo individual. O autocuidado é o que sustenta a saúde física e emocional, e não precisa ser algo grandioso. Um pequeno gesto de acolhimento já pode transformar o dia.

Pense nisso:

Como você gostaria que uma amiga querida fosse tratada em momentos difíceis? E por que com você seria diferente?

Terapia como espaço de recomeço

O acompanhamento psicológico ajuda a identificar os gatilhos dessa culpa, desconstruir os padrões nocivos e fortalecer uma nova forma de viver: mais consciente, mais leve e mais justa com você mesma.

Pronto para se libertar da culpa?

Se você sente que chegou no seu limite, a psicoterapia pode ser um respiro.

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"Paralisada pelo medo de errar? Como o perfeccionismo rouba suas ações e seus sonhos"

Mulher paralisada pelo perfeccionismo

Quantos projetos já ficaram apenas no papel porque a insegurança falou mais alto? O perfeccionismo, muitas vezes visto como qualidade, pode se transformar em uma armadilha silenciosa: ele exige demais, gera medo de falhar e paralisa. Enquanto isso, sonhos ficam suspensos, esperando o momento "perfeito" para começar.

O que é perfeccionismo?

Mais do que atenção aos detalhes, o perfeccionismo se torna um problema quando passa a ditar o valor da pessoa. Ele se revela em forma de autocrítica, procrastinação e na sensação constante de insuficiência. Viver assim é desgastante e alimenta ansiedade, frustração e culpa.

Como ele impacta no dia a dia

  • Adiar tarefas ou projetos importantes
  • Sentir que nunca é suficiente
  • Ter medo constante de julgamento
  • Viver em estado de esgotamento e insatisfação

De onde vem

Muitas dessas cobranças nascem em frases ou exemplos que marcaram a infância: "não erre", "dê conta de tudo", "faça perfeito". Sem perceber, a vida adulta fica guiada por esses padrões rígidos que associam erro a fracasso.

Um caminho possível

Aprender a se permitir errar é libertador. Quando a ação deixa de depender da perfeição, abre-se espaço para experimentar, crescer e conquistar com mais leveza.

Dica prática:

Escolha uma pequena tarefa que você vem adiando e execute sem se preocupar em revisar ou planejar cada detalhe. Apenas faça e observe como se sente ao finalizar, mesmo imperfeitamente.

A liberdade não está na perfeição, mas na coragem de agir mesmo com medo. Cada passo dado, por menor que pareça, já é uma vitória sobre a paralisia.

Pronto para agir apesar do medo?

Se quiser experimentar como seria tomar decisões sem se cobrar tanto, a terapia pode ser um espaço para se permitir avançar e respirar mais leve.

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"Corre tanto para ser perfeita que esquece de viver: o preço da mulher de sucesso"

Mulher de sucesso exausta

Ser reconhecida como "mulher de sucesso" parece um grande objetivo, mas o que significa, na prática, carregar esse título? Para muitas, é viver sobrecarregada, tentando ser excelente em todas as áreas: no trabalho, em casa, nos relacionamentos, na aparência. Nessa corrida, a vida verdadeira acaba ficando em segundo plano.

O perigo da jornada sem pausa

Essa busca incessante cobra caro: nunca há tempo suficiente, nunca há descanso permitido, nunca há conquista valorizada. Surge a insatisfação constante, a sensação de estar devendo e a incapacidade de se enxergar como boa o bastante.

Como reconhecer os sinais

  • Dificuldade em celebrar pequenas vitórias
  • Culpa ao desacelerar ou descansar
  • Comparação constante com outras mulheres
  • Sensação de que nada do que faz é suficiente

Um olhar diferente

Repensar o conceito de sucesso pode transformar a relação com a própria vida. Quando autocuidado e descanso deixam de ser vistos como "perda de tempo" e passam a ser parte da conquista, surge espaço para realização genuína.

Exercício prático:

Anote, ao final do dia, pelo menos uma pequena vitória: pode ser um projeto entregue, uma conversa significativa ou até o simples fato de ter se permitido pausar. Repare como esse registro muda a forma de enxergar sua rotina.

Sucesso não precisa ser sinônimo de esgotamento. Ele pode e deve incluir prazer, autocuidado e a capacidade de reconhecer o que já foi conquistado. Viver plenamente é a maior realização.

Pronto para repensar seu sucesso?

Quando perceber que o "fazer demais" está roubando sua alegria, a terapia pode ajudar a criar espaço para se reconectar com a sua própria vida.

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"Chega de se diminuir: o passo a passo para reconhecer suas conquistas e se libertar da autocrítica"

Mulher refletindo sobre autocrítica

É comum vibrar pelas vitórias das pessoas queridas, mas quando chega a própria vez, o que aparece é cobrança, comparação ou silêncio. A autocrítica silenciosa rouba o brilho das conquistas e cria a sensação de que nada é bom o suficiente.

O impacto da autocrítica

Viver em constante autojulgamento desgasta a autoestima, gera ansiedade e impede de enxergar valor no próprio esforço. Pequenas vitórias deixam de ser reconhecidas, enquanto os erros parecem ganhar proporções gigantes.

Por que isso acontece

  • Padrões familiares e sociais de exigência excessiva
  • Uma cultura que valoriza mais o resultado externo do que o bem-estar
  • A crença de que reconhecer o próprio valor é sinal de egoísmo

Um caminho possível

Reconhecer as próprias conquistas não é vaidade, é autocuidado. Quando aprendemos a celebrar até os pequenos passos, fortalecemos a autoestima e cultivamos uma relação mais amorosa conosco.

Dica prática:

Crie um "pote de conquistas" onde você registra pequenas vitórias diárias. Ao final do mês, leia todas e perceba o quanto você realizou.

Celebrar vitórias é um ato de gentileza com si mesma. Valorizar o próprio esforço não diminui ninguém; ao contrário, abre espaço para viver com mais autenticidade, leveza e autoestima.

Pronto para valorizar suas conquistas?

Se notar que suas conquistas passam despercebidas ou que a autocrítica domina seu dia a dia, a terapia pode ser o lugar para redescobrir o valor do seu esforço e do seu próprio caminho.

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"A busca por validação externa: por que você procura no outro a certeza que deveria ter em si mesma"

Mulher buscando validação externa

É comum olhar para o parceiro e esperar sinais de aprovação, elogios ou aceitação para se sentir completa. Mas quando essa validação se torna necessária para viver, a autonomia e autoestima ficam comprometidas. Viver em função da aprovação do outro desgasta e impede de reconhecer o próprio valor.

Como a busca por validação afeta relacionamentos

  • Diminui a autoconfiança, tornando decisões dependentes da opinião alheia
  • Leva a tolerar situações que não seriam aceitáveis se o valor próprio estivesse mais firme
  • Gera ansiedade constante sobre agradar ou ser suficiente
  • Reforça sentimentos de insegurança e autocrítica

Por que acontece

Muitas vezes, a insegurança interna nasce de padrões de comparação, críticas recebidas e experiências passadas que ensinaram que amar a si mesma não é suficiente.

Um caminho possível

Aprender a construir autovalidação fortalece a autoestima, diminui a dependência emocional e transforma a maneira como se relaciona com os outros.

Dica prática:

Anote diariamente três qualidades suas ou pequenas ações das quais se orgulha. Não compartilhe com ninguém; o objetivo é reconhecer seu valor sem depender da aprovação externa.

Quando o reconhecimento próprio se torna prioridade, os vínculos se tornam mais saudáveis e livres.

Pronto para fortalecer sua autoconfiança?

Para quem deseja fortalecer a autoconfiança e reduzir a necessidade de aprovação alheia, a terapia pode ser um espaço seguro para cultivar esse equilíbrio.

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"Quando a culpa fala mais alto: o preço de se cobrar demais nos relacionamentos"

Mulher se sentindo culpada

É como se existisse uma voz interna que nunca se cala: "Você podia ter feito mais". Essa cobrança constante não apenas pesa sobre você, mas também sobre quem está ao seu redor. Muitas vezes, a culpa transforma momentos de conexão em ansiedade e expectativas irreais, tornando os vínculos menos leves e mais exigentes do que deveriam ser.

Como a culpa afeta a relação com os outros

  • Cria uma sensação de dívida emocional constante
  • Faz com que pequenas falhas se transformem em frustrações desproporcionais
  • Pode gerar distanciamento, porque o foco passa a ser o medo de desapontar em vez de estar presente
  • Alimenta a sensação de nunca ser suficiente, mesmo em gestos de amor e cuidado

Por que isso acontece

A culpa frequente é muitas vezes aprendida: mensagens implícitas ou explícitas sobre "responsabilidade excessiva" e "ser perfeita" moldam o comportamento ao longo da vida. Com o tempo, essa voz interna se torna automática, dificultando desfrutar momentos genuínos nos relacionamentos.

Um caminho possível

Reconhecer a culpa como uma mensagem interna, e não uma verdade absoluta, é o primeiro passo. A partir daí, é possível criar espaço para estar presente sem se cobrar demais e fortalecer vínculos de forma mais saudável.

Dica prática:

Na próxima vez que sentir culpa, respire fundo e pergunte-se: "Essa cobrança é justa ou é apenas um hábito antigo?". Observar o pensamento sem se julgar já é o início da mudança.

É possível se relacionar sem carregar a culpa como bagagem constante.

Pronto para se libertar da culpa?

Se você deseja libertar-se dessa cobrança interna e cultivar relações mais leves e verdadeiras, a terapia pode ser um espaço de acolhimento e transformação.

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